EnglishEspañolPortuguês

Saidinha de rua

27 de julho de 2016
4 min. de leitura
A-
A+

“Essa semana foi feita mais uma vítima da temida SAIDINHA DE RUA !!!!  Neste sábado, POPY o inocente cão sem raça definida, com cinco anos de idade residente na zona leste, se somou a estatística das vitimas de uma modalidade de crime muito antiga e já conhecida das autoridades,  dos veterinários e socorristas a mais de uma década; a SAIDINHA DE RUA…. Essa modalidade de crime é como um abandono provisório, consciente e premeditado, que muitas vezes se repete uma a duas vezes ao dia e que pode expor o animal a perigos variados e terríveis. Muitos deles sendo levados a acidentes, doenças e até a morte; como foi o caso da vitima desse sábado o cão POPY.”

Imagem: http://www.maedecachorro.com.br/
Imagem: http://www.maedecachorro.com.br/

Tirando um pouco do apelo dramático do texto, mas mantendo o objetivo, já está na hora de repensarmos esse vício que se arrasta há décadas e que afeta pessoas de todas as idades e localizações: A MANIA DE SOLTAR O CACHORRO PARA FAZER SUAS NECESSIDADES NA RUA…
Por mais incrível que pareça, esse é um hábito ainda muito comum em todas as regiões. Nós que atendemos nas clinicas ainda vemos, principalmente entre os moradores de casas, essa mania perniciosa, de se abrir a porta da casa e deixar o animal sair solto para a rua para fazer suas necessidades.
Muitas vezes o animal fica ali pela calçada, outras vai dar um longo passeio que pode durar até varias horas sozinho e sem nenhuma supervisão. Isso precisa parar!!!
Primeiramente todo tutor de animal é responsável “POR SEU ANIMAL”, isso inclui limpar suas fezes que são feitas na porta dos outro. Quantos animais morrem por que seus tutores os soltam para fazer sua “higiene intestinal” e acabam envenenados pela impaciência de moradores que todo dia observam aquele cachorro, que eles não tem contato ou responsabilidade, defecar na sua porta. Obviamente é errado envenenar ou fazer mal a qualquer animal, mas a responsabilidade recai também sobre o tutor que expõem seu animal a essa situação inconveniente.
Se não bastasse esse perigo, existe um risco muito maior ainda: de o animal ser atropelado. E isso pode acontecer em poucos instantes, mesmo em frente à casa do animal. Muitas e muitas vezes vimos animais saírem para defecar na calçada em frente à casa e por sustos, de fogos ou algum barulho mais alto, correrem para a rua e serem atropelados. E o tutor inconsequente vê seu animal morrer na sua frente e por sua culpa, mas depois do ocorrido não adianta chorar.
Ainda não podemos esquecer que muitas vezes em passeios mais longos os animais podem conviver com outros animais, brigar, pegar parasitas como: pulgas e carrapatos, doenças sendo muitas delas fatais. E se fôssemos contabilizar todos os perigos possíveis ainda temos a chance de que comam coisas estragadas ou que possam prejudica-los, e contar com a possibilidade de serem vítimas da maldade humana em suas infinitas formas.
E não pense você que essa mania se restringe aos tutores de cães, os gatos sofrem os mesmos perigos. Quantos são os tutores que acham que seus gatos devem “sair para dar uma voltinha” para serem felizes. Quando não, soltam seus gatos “MACHOS” (como se eles se espelhassem neles) para saírem para cruzar com as “gatas da rua”. Esquecem de todos esses perigos que já expusemos e no caso dos gatos, ainda vemos muitos caindo de janelas em apartamentos e sobrados.
Se não bastasse tudo isso; quando você deixa seu animal “NÃO CASTRADO” sair a rua, ele pode cruzar e gerar crias imprevistas e indesejadas aumentando os animais abandonados, que vão acabar morrendo de frio ou fome.
 
Imagem da Internet
Imagem da Internet

Assim só deixe seu animal sair de casa acompanhando-o, recolha suas fezes, e evite brechas para que ele não saia de casa. No caso dos gatos coloque telas em janelas e tome cuidado com as portas.
O mundo lá fora é perigoso para humanos e animais e a “SAIDINHA DE RUA” continua matando todo dia muitos animais e o próximo pode ser o seu! SEJA CONSCIENTE MUDE SEUS HÁBITOS!

Você viu?

Ir para o topo