A mulher que torturou e matou uma onça-parda, em um local ainda não identificado, pode responder judicialmente por pelo menos dois crimes. O caso é investigado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que tenta descobrir quem é a autora das infrações penais.

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Um dos crimes é o de matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. A pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa no valor de até R$ 5 mil.

De acordo com o Ibama, a suspeita também pode responder pelo crime de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Essa infração penal tem como penas o pagamento de uma multa, que pode variar entre R$ 500 e R$ 3 mil, além de detenção por período que vai de seis meses a um ano.

O Ibama deu início às investigações após receber denúncias sobre o caso nas redes sociais, no fim de semana. Nas imagens que circulam online, ela utiliza uma espingarda para atirar contra o animal, que estava no alto de uma árvore. Após um disparo feito pela arma, a onça cai e é atacada por quatro cães que acompanhavam o grupo de caçadores.

O flagrante foi compartilhado no último sábado pelo fiscal do Ibama Roberto Cabral, que pediu ajuda de seguidores para identificar a mulher que atirou contra o animal e um homem que aparece na filmagem. “Mais um caso de assassinato de onça, por favor, nos ajude a pegar estes dois”, escreveu o ambientalista em um post no Instagram.

O Ibama também afirma que “o vídeo está sendo analisado por agentes ambientais do Ibama para identificar, a princípio, o local onde o crime contra o mamífero ocorreu”.

Fonte: O Globo