Reflita sobre alguns pontos antes de ceder aos apelos de seu filho e dar-lhe um animal. Os especialistas acreditam que a criança deve ter no mínimo 6 anos. Também é importante saber que o novo amigo poderá viver cerca de quinze anos e que não é um brinquedo.
Procure conhecer as características das raças para depois tomar uma decisão. Evite escolher por impulso a raça da moda ou aquela que foi protagonista do filme das férias. Um cão grande ou agitado pode gerar problemas para quem vive em apartamento, por exemplo, e, eventualmente, aumentar o número de animais abandonados. A opção politicamente correta é adotar um dos que vivem nos abrigos de entidades protetoras. Em geral, eles são doados vacinados e castrados.
As obrigações do tutor
Quem tem um animal doméstico deve insistir em regras de higiene. Logo que o animal chegar, comece a ensinar-lhe hábitos, como os lugares onde deverá dormir e comer. Cães precisam passear no mínimo duas vezes por dia para fazer as necessidades. É fundamental recolher as fezes com saco plástico.
Já os gatos utilizam caixa com areia apropriada. Informar-se com o veterinário e ficar atenta ao prazo das vacinas e dos vermífugos, zelar pelo controle das pulgas, manter o animal com coleira e placa com número de telefone e não deixá-lo passear sozinho são cuidados básicos.
Os pequenos não sabem cuidar
Não espere que uma criança com menos de 12 anos seja capaz de tomar conta do animal. Ela pode ajudar, mas não tem maturidade para realizar a tarefa diária. Por isso, antes de trazer o novo morador para casa, os adultos devem decidir quem se encarregará das necessidades dele.
Os pais dão o exemplo de como tratá-lo. Segure a mão do seu filho e mostre o jeito delicado de fazer carinho. A criança precisa aprender a não bater no animal e a não incomodá-lo quando estiver dormindo ou comendo. Mesmo um cachorro manso pode morder se ficar com medo. A convivência é um duplo aprendizado: para a família e para o animal.
Fonte: Abril