Mais um leão bebê morreu no Port Lympne Reserve, um safári privado localizado no Reino Unido, em apenas um mês. Um filhote de apenas três dias de vida morreu no início de janeiro e, na última terça-feira (09), mais um bebê foi encontrado morto. Para tentar evitar críticas, o local tentou esconder o caso e se limitou a dizer que um filhote saiu do recinto e não sobreviveu ao frio.
No entanto, devido aos bloqueios para evitar a propagação da Covid-19, o safári fechou as portas para visitantes, mas instalou câmeras no recintos para transmitir a rotina dos animais on-line. Expectadores viram que o filhote nunca saiu do recinto, na verdade, por falta de monitoramento da equipe do zoo, o bebê sofreu asfixia após seu irmão mais velho deitar-se sobre ele.
Vários visitantes alertaram o safári sobre a morte do filhote, mas os comentários foram apagados pelos moderadores. Apenas quando o caso ganhou grandes proporções, o Port Lympne Reserve assumiu a morte do bebê por asfixia. Internautas questionam que se o safári é capaz de mentir sobre algo que foi gravado por câmera, deve esconder outras situações e acidentes mais graves.
Após a morte do leãozinho, o Port Lympne Reserve interrompeu as transmissões ao vivo. “Isto é incrível. Vocês estão mentindo. Muitas pessoas assistiram em fluxo contínuo a verdade. Vocês estão escondendo a verdade. Por que você decidiu parar a transmissão das câmeras? Vocês têm medo de que as pessoas se conectem e falem sobre suas irresponsabilidades”, disse um internauta.
O caso está sendo considerado um acidente infeliz, mas reacende o debate sobre a crueldade intrínseca a locais que aprisionam animais para entretenimento humano.
Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o Port Lympne Reserve servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.