Refugiados ucranianos que estão deixando o país com os seus animais domésticos serão acolhidos também pela Romênia, Hungria e Eslováquia. A decisão dos países veio logo após a Polônia anunciar a abertura das fronteiras e a flexibilização da entrada de tutores com animais sem a exigência de documentações veterinárias.
Uma nota emitida pela PETA esclarece que em tempos de paz não é possível atravessar a fronteira dos países na companhia de animais sem documentações atualizadas que atestem que os animais são vacinados, microchipados e testados negativos para doenças infectocontagiosas. No entanto, esses exames podem levar dias e a situação é emergencial.
Na Romênia, autoridades veterinárias de Bucareste estimularam a flexibilização e confirmaram que os ucranianos e seus animais estão em um momento delicado. A única exigência feita é que ao entrar no país com animais domésticos, os tutores preencham um formulário com os dados dos animais. Há também um limite de cinco animais por família.
A Polônia, a Hungria e a Eslováquia também estão solicitando apenas o preenchimento de um formulário. Muitos animais estão chegando em segurança do outro lado da fronteira, como o estudante marroquino Abdullah Elkobbi, que se mudou para a Ucrânia para estudar medicina. Ele consegui migrar para a Polônia com os seus dois gatinhos, Stella e Papai Noel.
A PETA Alemanha conseguiu arrecadar 20.000 kg de ração para cães e gatos que estão abrigos na Ucrânia. A organização também está recolhendo cobertores, roupinhas e medicamentos de uso veterinário. Diante da urgência ucraniana, o Reino Unido também estudo a flexibilização da entrada de refugiados com os seus animais domésticos sem exames veterinários.
Junto a outras organizações em defesa dos direitos animais de todo o planeta, a ANDA apela aos líderes europeus que permitam a entrada de tutores e animais em seus países e enviem toda ajuda necessária para que os animais que estão em abrigos na Ucrânia tenham acolhimento seguro, alimentos, medicamentos e todo os cuidados que precisam.
