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Rio Grande do Norte é 2º sítio de desova de tartarugas no Brasil

26 de março de 2011
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O Estado, depois da Bahia, também é abrigo
da espécie ameaçada de extinção

A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), diga-se animal raro e o mais ameaçado de extinção no Brasil, tem no Rio Grande do Norte o segundo sítio de desova da espécie. A Bahia é o primeiro destino. Mas desde 1979, os fundadores do Projeto Tamar/ICMBio (que data de 1980) atuam no Estado do Rio Grande do Norte, quando foi criada a primeira unidade de conservação marinha do Brasil, a Reserva Biológica do Atol das Rocas.

Localizada a 144 milhas náuticas de Natal, Rocas possui 360 quilômetros quadrados, incluindo o atol e toda a área marinha em volta, até a profundidade média de mil metros. É o segundo maior sitio reprodutivo da tartaruga-verde (Chelonia mydas) do País, depois da Ilha de Trindade, no Espírito Santo.

Além das juvenis dessa espécie, também abriga a tartaruga-de-pente , que utiliza essas águas para abrigo e alimentação. Na temporada de reprodução, que ocorre de dezembro a julho, são registradas, em média, 400 desovas, com geração de 40 mil filhotes.

Além de Rocas, o litoral Sul do Rio Grande do Norte tem 39 quilômetros de praias monitoradas pelo Tamar desde 2000. O trabalho inclui os municípios de Natal/ Parnamirim (Barreira do Inferno), Senador Georgino Avelino (Malembá), Tibau do Sul (Pipa e Sibaúma), Canguaretama (Barra do Cunhaú) e Baía Formosa. São trechos não-contínuos e apresentam estreita faixa de praia, com a presença de dunas intercaladas por falésias.

A cada temporada reprodutiva, que ocorre entre outubro a maio, o Tamar registra cerca de 650 ninhos de tartarugas marinhas, gerando mais de 57 mil filhotes por temporada.

Embora a maioria dos ninhos seja da tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), há também a ocorrência de desovas das outras espécies que ocorrem no Brasil, como a oliva (Lepidocelys olivacea), a cabeçuda (Caretta caretta), a verde (Chelonia mydas) e de couro (Dermochelys coriacea).

Fonte: EPTV

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