EnglishEspañolPortuguês

FAUNA EM DECLÍNIO

Rio de Janeiro pode perder espécies de animais raros por conta das queimadas

Vídeo mostra diversas espécies ameaçadas de extinção, entre elas o lobo-guará, por conta das chamas descontroladas. Veja as imagens, algumas são registros únicos, dentro do estado

17 de setembro de 2024
EcoSerrano
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Reprodução

As espécies emblemáticas da Mata Atlântica, como a onça-parda, o gato-do-mato-pequeno, a jaguatirica, o gato-maracajá, o jaguarundi, o lobo-guará, entre outras, estão sob séria ameaça de extinção na região de Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu. A seca dos rios, a morte de árvores, a poluição do ar e os incêndios criminosos estão contribuindo para a destruição dos habitats desses animais, reduzindo suas populações drasticamente.

O Projeto Aventura Animal, uma importante iniciativa de preservação, tem se dedicado a documentar a fauna e a flora da Mata Atlântica, com foco no Parque Estadual dos Três Picos, uma das maiores áreas de conservação do bioma no estado do Rio de Janeiro. Esse projeto vem registrando espécies raras e ameaçadas de extinção, utilizando câmeras e tecnologias especializadas para monitorar o comportamento e a população dos animais. No entanto, com as constantes queimadas, muitas dessas espécies estão sendo carbonizadas pelas chamas, além de sofrerem com a escassez de água e alimento causada pela degradação ambiental.

A poluição gerada pelas queimadas impacta diretamente a qualidade do ar e a saúde do ecossistema. Árvores nativas e plantas, essenciais para a sobrevivência dos animais, estão morrendo em ritmo alarmante. A perda dessas fontes de abrigo e alimento coloca a fauna local em um ciclo de declínio populacional que pode resultar na extinção de espécies que já são consideradas vulneráveis.

O Parque Estadual dos Três Picos, um refúgio natural da biodiversidade da Mata Atlântica, é um dos últimos redutos para espécies como o lobo-guará e a preguiça, mas a pressão crescente das atividades humanas, principalmente as queimadas criminosas, está tornando essa área cada vez mais hostil para a fauna local. Sem medidas eficazes de combate ao desmatamento e à poluição, a riqueza natural da região pode se perder para sempre.

Fonte: Ecoserrano

    Você viu?

    Ir para o topo