Colossal Biosciences
Uma colaboração audaciosa entre geneticistas e conservacionistas planeja trazer de volta o extinto dodô e reintroduzi-lo em seu habitat natural nas Ilhas Maurício.
A Colossal Biosciences, empresa de biotecnologia e engenharia genética sediada nos Estados Unidos, que procura reverter a extinção de diversas espécies, incluindo o mamute-lanoso, firmou uma parceria com a Mauritian Wildlife Foundation (MWF) para encontrar um local adequado para as grandes aves que não voam.
O dodô está extinto desde 1681; uma combinação de predatismo por humanos e por animais introduzidos por humanos levou à sua queda, transformando-o em um caso clássico de extinção.
Mas, de acordo com os parceiros, o seu regresso às Ilhas Maurício poderá beneficiar o ambiente imediato do dodô e outras espécies.
A Colossal Biosciences anunciou pela primeira vez a sua intenção de ressuscitar o dodô em janeiro de 2023.
Ainda não está claro exatamente quando a empresa conseguirá realizar esse feito, mas novos detalhes sobre como planeja recriar a espécie foram revelados.
O genoma completo do dodô foi sequenciado por Beth Shapiro, paleogeneticista-chefe da Colossal. Além disso, a empresa afirma ter sequenciado o genoma do solitário, um parente extinto do dodô da Ilha Rodrigues, perto das Ilhas Maurício, e do pombo-de-Nicobar, o parente vivo mais próximo do dodô, que reside em ilhas do Sudeste Asiático que abrangem o Oceanos Índico e Pacífico.
Geneticistas da Colossal descobriram que células que atuam como precursoras de ovários ou testes no pombo-de-Nicobar podem crescer com sucesso em um embrião de galinha. Eles agora estão pesquisando para ver se essas células (chamadas células germinativas primordiais, ou CGPs) podem se transformar em espermatozoides e óvulos.
Informações de: CNN Brasil