A Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, adotou uma resolução promovida pelo Brasil e outros quinze países para reforçar o combate ao tráfico de vida silvestre. O texto foi aprovado com o apoio de 157 estados-membros.
Pela primeira vez, uma resolução do grupo reconhece diretamente a gravidade desse crime e, também, do corte ilegal do pau-brasil (Paubrasilia echinata), árvore símbolo nacional em perigo de extinção.
Na prática, o documento estimula a necessária cooperação de países e organizações para fazer frente aos prejuízos ambientais, sociais e econômicos ligados ao comércio ilegal de espécies selvagens, diz o governo.
O Brasil é um corredor e fonte de plantas e animais mundialmente traficados, incluindo de espécies sob alto risco de extinção, como mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) e arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).
Investigações sobre casos de tráfico desses e de outros animais brasileiros, registrados nos últimos anos em países como Suriname, Bangladesh, Togo, Alemanha e Bélgica, ainda não foram concluídas.
Fonte: O Eco