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Resgatados os 50 cães vítimas de maus-tratos em canil no RJ

25 de maio de 2010
2 min. de leitura
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Técnicos da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e policiais do Batalhão Florestal da Polícia Militar recolheram nesta segunda-feira (24)  50 cachorros que sofriam maus-tratos em um canil ilegal que funcionava no bairro de Prado Verde, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.

Os animais foram levados para a 56ª Delegacia Policial, em Comendador Soares. “Os cães, muitos das raças pug, shih-tzu e buldogue francês, estavam bastante machucados, doentes e com alergias pelo corpo. Encontramos até um filhote morto. A proprietária vendia os filhotes sem nenhum tipo de registro e nem documentação de procedência”, afirmou, em nota, o presidente da comissão, deputado André Lazaroni (PMDB).

Da delegacia, os cachorros foram encaminhados para a Associação Nacional dos Direitos dos Animais, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio. Ana Paula Souza Azevedo, responsável pelos bichos, foi autuada por maus-tratos de acordo com o Artigo 32 da Lei 9.605/98, a Lei de Crimes Ambientais. Ela pode pegar de seis meses a um ano de prisão.

A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj recebeu mais de 3.500 denúncias entre fevereiro de 2008 e abril de 2010, por meio do Disque Meio Ambiente (0800 282 0230), sobre poluição hídrica, visual, sonora, do solo, tráfico de animais, proliferação de ratos, desmatamento, acúmulo de lixo e ocupação de áreas verdes protegidas. Segundo a Alerj, do total de queixas, 1.500 diziam respeito ao comércio de animais silvestres, seguidas de poluição sonora (nos bairros de Copacabana, Lapa e Campo Grande, no Rio, e nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Magé), desmatamento e ocupação irregular. Cerca de 40% das denúncias foram solucionadas, e todas receberam encaminhamento por ofício e acompanhamento dos órgãos competentes.

Fonte: O Globo

Nota da Redação: Tudo isto teria sido evitado se não existisse o comércio de animais, se a ganância à custa de vidas inocentes desse lugar à compaixão. Enquanto houver quem venda e quem compre, situações como estas continuarão a ser noticiadas. Quem vende um animal, com autorização ou não, nunca está interessado em seu bem-estar, apenas em obter lucro a partir de seu comércio. Comprar um animal significa manter este círculo vicioso. Adotar é a atitude ética e coerente para dar fim a este mercado de vidas.

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