Quando foi encontrado, em uma favela na zona norte, Maximus nem parecia um exemplar de sua temida raça. Com as patas machucadas, o filhote de pit bull não conseguia se movimentar e se assustava ao menor sinal de contato humano.
Resgatado por um morador, o cão foi encaminhado à União Internacional Protetora dos Animais (Uipa). “Ele estava tão machucado que ninguém se dispunha a ajudar”, conta Cristina Prismich, voluntária na organização. “Diziam que o tratamento ficaria caro, porque ele tinha um problema congênito.”
Depois de rodar várias clínicas, ela encontrou alguém disposto a tratá-lo: a veterinária de seus próprios pets, Esmeralda Liberti.
Maximus foi submetido a exames que descartaram problema congênito. Foi vítima de maus-tratos.
Maximus vai ter que usar cadeira de rodas especial; filhote de pit bull passa por tratamento após ter sido vítima de maus-tratos
“É provável que tenha sido atirado contra uma parede”, diz Cristina. Adotado por Esmeralda, o cão ainda está tomando antibióticos e outros medicamentos. Após um mês, apresenta reflexos nas pernas e no rabinho e já brinca com outros filhotes.
“Pode ser que volte a andar, mas o processo será longo. Talvez leve até um ano”, diz Esmeralda.
Fonte: Folha Online