“Os ativistas disseram que retiraram os animais do Instituto Royal por causa de supostos maus-tratos, mas quem cometeu maus-tratos com os animais foram eles.” Essa foi a declaração dos coordenadores do instituto nesta quinta-feira (24), no primeiro dia em que resolveram vir a público e atender aos pedidos de entrevista desde a invasão, há uma semana, que culminou com a retirada de 178 cães da raça Beagle.
A declaração é da bióloga Silvia Ortiz, gerente geral do Royal. Ela e o diretor científico do Royal, João Antônio Pegas Henriques, concederam ontem uma entrevista ao Estadão da cobertura de um prédio comercial luxuoso com vistas para todo o Pacaembu, onde funciona a assessoria de imprensa que contrataram para gerenciar a crise.
Com informações de O Estado de São Paulo
Nota da Redação: Os ativistas resgataram os cães dos maus-tratos que recebiam no Instituto. Salvaram cada cão de uma vida sem liberdade e voltada à exploração científica, em que os cães eram criados e “cuidados” unicamente para este tipo de abuso, e esta ação, ao contrário daquilo que acontece dentro dos laboratórios do Instituto, foi libertadora.