No Sudoeste, as represas e as mudanças climáticas contribuem com esse risco. Embora as represas evitem as inundações e ofereçam água e eletricidade aos humanos, a restrição dos fluxos de água nos rios e riachos é um problema para os peixes.
As populações de peixes saudáveis dependem da disponibilidade de água e da variação do fluxo aquático. Os pesquisadores observaram mais de 850 espécies de peixes nativos e analisaram diferentes traços, incluindo a fertilidade, o tempo de vida, a amplitude de movimento e as necessidades do fluxo aquático. Muitos desses peixes são únicos de uma região específica ou até mesmo de rios e córregos, o que faz com que sejam mais vulneráveis à degradação do habitat. As represas, que alteram a disponibilidade e o fluxo aquático, são os principais fatores das mortes de peixes nativos, segundo o Phys.
Os pesquisadores esperam os dados facilitem a compreensão dos gestores de recursos sobre a extinção dos animais para que adotem prioridades de conservação da água.
O estudo foi publicado na Global Change Biology e financiado pelo Programa de Sustentabilidade e Clima da Água da National Science Foundation.