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Relatórios revelam as crueldades cometidas nos laboratórios de pesquisa

16 de junho de 2009
2 min. de leitura
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(da Redação)

Relatórios de inspeção do governo americano apontam graves violações dos direitos animais em três laboratórios nos EUA.  As crueldades variam desde a falta de cuidados a um cão e um primata, em extremo sofrimento depois de uma cirugia malsucedida, até o flagrante de um hamster vivo dentro de um congelador.

Os relatórios, descobertos por um grupo de direitos animais, detalham violações em BioReliance Corp., Charles River Laboratórios Inc., e Tufts University’s Cummings School of Veterinary Medicine. A organização Stop Animal Exploitation Now, com sede em Milford, Ohio, criticou o Ministério da Agricultura dos EUA por não tomar atitudes enérgicas contra os laboratórios que constantemente violam os direitos animais.

Em maio de 2008, o Charles River Laboratórios Inc. assumiu que as altas temperaturas internas haviam levado 32 primatas à morte. A causa, segundo a direção do laboratório, foi uma operação incorreta do termômetro de clima-controle.  Absurdo!

Os relatórios do USDA mostram que, no Charles River Laboratórios Inc., dois primatas que se submeteram a procedimentos cirúrgicos foram manipulados com descaso, sem qualquer respeito ou cuidado e por conta disso morreram. Em outro caso, foi deixada uma gaze na cavidade abdominal de um cachorro durante uma cirurgia, causando obstrução e uma morte muito dolorosa.

Um assistente de laboratório do At BioReliance Corp., em Rockville, DM., relatou ter encontrado um hamster vivo, com dor e aflição, caminhando num congelador de animais eutanasiados.  Esta é apenas uma das muitas crueldades constatadas.

A Tufts University’s Cummings School of Veterinary Medicine é citada em outro relatório por não utilizar anestesia em leitões e cordeiros durante procedimentos sem justificação científica para proceder daquela forma. Gail Golab, diretor da divisão de proteção animal da Associação Médica Veterinária Americana, confirmou que a anestesia não é usada durante castrações do animal de exploração agrícola por muitos motivos, entre eles para não deixar resíduos de medicamentos nos animais que servirão de alimento.

Até quando?

*com informações do Palm Beach Post

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