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Relatório dos EUA explica como oceanos reagem às mudanças climáticas

30 de dezembro de 2017
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Os oceanos são fundamentais quando se trata das mudanças climáticas, seja para quantificar sua rapidez agora ou no futuro.

Foto: Greg Torda/ARC CENTRE CORAL REEF STUDIES HANDOUT/EPA

Conforme os seres humanos emitem gases de efeito estufa (particularmente dióxido de carbono), ocorrem mudanças importantes que não podem ser explicadas naturalmente.

Os oceanos são importantes porque atuam como um amortecedor, absorvendo grande parte dos efeitos dos gases de efeito estufa. Na realidade, eles absorvem muita poluição do carbono humano. Sel os oceanos, o clima mudaria muito mais rapidamente.

O relatório aponta quatro conclusões. Em primeiro lugar, diz que os oceanos absorvem quase todo o calor dos gases de efeito estufa. Nas últimas seis décadas, a quantidade de calor do oceano aumentou. Este aquecimento continuará futuramente, com um aumento de aproximadamente 5 ° F até 2100.

Uma segunda conclusão é que o calor pode resultar em grandes mudanças nas correntes oceânicas. Há um fluxo muito importante de águas oceânicas chamado Circulação do Retorno do Atlântico Meridional. É um fluxo de água que vai dos trópicos quentes em direção à Europa. O documento discorre sobre um possível enfraquecimento desta corrente. Se a corrente enfraquecesse (ou parasse completamente), efeitos importantes ocorreriam no clima da Europa e da América do Norte, reportou o The Guardian.

Uma terceira conclusão do relatório é que os oceanos têm absorvido grande parte da poluição de carbono humana. Por exemplo, atualmente eles absorvem mais de um quarto de carbono proveniente da queima de combustíveis fósseis. Consequentemente, os oceanos estão se tornando mais ácidos, pois o dióxido de carbono altera a química dos mares.

A conclusão final é a redução observada na quantidade de oxigênio nas águas oceânicas. Existem menos átomos de oxigênio absorvidos nas águas, principalmente perto das costas. A diminuição continuará e é possível perceber uma redução no oxigênio de até 3,5%.

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