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EXPLORAÇÃO

Rei Charles encerra o patrocínio real para corridas de pombos no Reino Unido

Apesar de não significar o fim desse esporte cruel, pessoas envolvidas nas corridas acreditam que o evento pode parar de ser realizado em cerca de 18 meses ou dois anos por falta de investimento

6 de julho de 2024
Júlia Zanluchi
1 min. de leitura
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Foto: Oli Scarff/AFP/Getty Images

O rei Charles encerrou o patrocínio real para a corrida de pombos, após quatro gerações da família real apoiarem financeiramente o esporte cruel. O monarca recusou assumir dois patrocínios mantidos pela falecida rainha Elizabeth II: a Royal Pigeon Racing Association, o órgão regulador do esporte no Reino Unido, e o principal clube do país, o National Flying Club.

Ainda é possível que o rei Charles acabe com a participação de sua família no esporte e feche o pombal real em sua propriedade de Sandringham. A família real está envolvida com as corridas de pombo desde que o rei Leopoldo II da Bélgica deu pombos-correio à rainha Victoria em 1886.

Desde então, há um pombal real em Sandringham, de onde os pássaros que usam o cifrão do monarca nas pernas e viajam em caixas com o brasão real são levados para serem explorados em corridas.

A decisão veio após muitos pedidos de ativistas para que o rei encerrasse seu apoio à corrida de pombos, argumentando que é cruel e resulta na morte de milhares de aves exaustas ou desorientadas em corridas todos os anos, especialmente quando voam de volta para casa através do Canal.

Apesar da decisão não significar o fim do esporte, o tesoureiro do National Flying Club acredita que o evento pode parar de ser realizado em cerca de 18 meses ou dois anos, por falta de investimento.

O rei já havia proibido que o foie gras, feito de fígado de ganso ou pato que foi forçosamente alimentado à exaustão, fosse servido em todos os eventos e residências reais.

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