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Região de Araçatuba (SP) corre risco de perder parte da fauna silvestre

7 de setembro de 2009
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A região de Araçatuba corre o risco de perder, em poucas gerações, parte significativa de sua fauna silvestre. Há pelo menos uma dezena de bichos que correm o risco de desaparecer, conforme levantamento da Divisão de Recuperação e Conservação da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). Entre eles, estão onça-pintada, onça-parda, tamanduá-bandeira, jacaré- de-papo-amarelo, jaguatirica, gato-do-mato, mutum, lobo-guará, cervo e jacuguaçu, animais que eram encontrados com facilidade nas matas da região na primeira metade do século passado, mas que hoje se tornaram raros.

O processo de dizimação começou com a caça e se expandiu com o avanço das cidades e das plantações nas áreas em que viviam e a criação dos lagos das usinas hidrelétricas, que comprometeu 30% do habitat natural dos animais.

A ONG Econg, que atua na região, acrescenta, ainda, que a malha viária é outro fator de risco aos animais. O presidente da entidade, Roberto Franco, diz que o perigo provocado pelas estradas, que não têm passagens para animais, apelidadas de “bichódromos”, não perde para nenhum outro tipo de extermínio de animais.

“É difícil viajar sem encontrar, a todo instante, um animal morto na estrada. Sempre encontramos pequenos mamíferos, aves, serpentes e anfíbios mortos”, afirma. “Poucos são os corredores ecológicos sinalizados corretamente. Com lombadas, então, é raro.”

Fábio Abritta Filho, diretor da Via Rondon, concessionária que assumiu a administração do trecho entre Bauru e Castilho da rodovia Marechal Rondon (SP-300), disse que a via tem 34 passagens para animais, mas que a empresa pretende discutir com as entidades ligadas ao meio ambiente novas formas de preservação.

*com informações da Folha da Região

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