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Referendo: eleitores suíços rejeitam proibição de testes em animais

13 de fevereiro de 2022
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Foto: Ilustração l Pixabay

Os animais perderam a luta contra a crueldade dos experimentos científicos na Suíça. Os eleitores suíços rejeitaram uma proposta de ativistas dos direitos dos animais de tornar o país o primeiro a proibir experimentos científicos e médicos em animais, em um referendo realizado neste domingo (13).

Apenas 21% dos eleitores foram a favor da proibição a experimentos em animais, com 79% contra, segundo dados do governo, em um referendo nacional realizado sob a tradição suíça de democracia direta.

Apoiadores da proposta queriam interromper os testes, dizendo que eles eram anti-éticos e desnecessários, mas esbarraram na oposição do poderoso lobby das empresas farmacêuticas do país, que alertou aos danos econômicos que esse tipo de proibição poderia causar.

Os defensores da ideia disseram que animais em laboratórios e os usados para fornecer comida sofrem uma séria discriminação.

“Por que não temos mais empatia com eles?”, disse o co-presidente da campanha, Renato Werndli.

É cientificamente comprovado que os animais sentem dor. Assim como os humanos, eles possuem sentimentos e são capazes de sentir medo e ficar traumatizados com experiências ruins. Animais não devem ser tratados como objetos e nem ser explorados para beneficiar os seres humanos.

Os animais usados em testes são submetidos à privações de diversos tipos, como a de água, comida, amor materno, sono, dentre outros. Podem ser feitos testes para observação do medo e estresse. Pode-se realizar estes estudos com a abertura do cérebro e colocação de eletrodos, durante os testes.

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