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Redução de anfíbios nos EUA preocupa cientistas

2 de junho de 2013
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(Foto: Wikimedia Commons)
(Foto: Wikimedia Commons)

Diversas espécies de anfíbios estão em declínio em todo o mundo. Segundo a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), 41% desses animais estão em extinção. Um novo estudo do governo dos EUA mostra que sapos, rãs e salamandras estão desaparecendo das lagoas e riachos em média cerca de 3,7%, ao ano, entre os tipos mais comuns; e 11,6% entre os que estão em extinção. Esta taxa pode parecer pequena, mas ao longo do tempo representa uma perda considerável, avaliaram os cientistas à Agência Reuters.

Desde 1989, biólogos avaliam que há uma crise internacional na preservação dos anfíbios. Em 2004, quase um terço das espécies do mundo estavam em declínio. O estudo foi feito pelo instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS) e detalha como, durante nove anos, várias populações de rãs norte-americanas, sapos e salamandras tiveram diminuição de seus grupos.

A situação é mais delicada para as espécies em extinção, com a taxa de redução anual de 11,6%. Em seis anos, os sapos, rãs e salamandras raras dos EUA podem desaparecer, inclusive aquelas que estão em áreas de proteção.

Padrões globais

“É bem possível que os anfíbios estejam recebendo o pior de uma série de padrões globais”, declarou o professor da USGS, Mike Adams. “Nós estamos vendo como as alterações climáticas, doenças e espécies invasoras afetam os anfíbios”, detalhou.

O estudo não determinou a causa da crise dos anfíbios, mas informações do Instituto USGS relaciona mudanças climáticas e consequentes irregularidades nas chuvas ao desaparecimento desses animais.

Os anfíbios são importantes para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas em lagos e riachos.

O Save Frogs informa que esses pequenos animais também são importantes porque são bioindicadores capazes de apontar indícios de poluição e quaisquer alterações nas águas de seus habitats.

Fonte: iBahia

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