A prefeitura do Recife lançou um cadastro online de cães e gatos para ajudar a localizar pets que se perderam. O serviço, chamado de “Rastreia Pet”, também permite cadastrar animais em situação de rua. A ferramenta foi disponibilizada na mesma semana em que o presidente Lula (PT) sancionou uma lei que cria um Cadastro Nacional de Animais Domésticos (saiba mais abaixo).
A plataforma está disponível no aplicativo Conecta Recife pelo celular e, ao menos por enquanto, vale apenas para cães e gatos, não sendo possível cadastrar animais de outras espécies. A ferramenta, que está em fase de testes, funciona da seguinte maneira:
- Ao acessar o “Rastreia PET”, o tutor pode registrar o animal doméstico, preenchendo um formulário com informações sobre ele, como nome, foto, sexo, cor predominante e peso;
- A partir daí, o usuário recebe, pelo WhatsApp, uma carteira digital de identificação do animal;
- Caso o animal venha a se perder, o tutor deve avisar à plataforma, informando o local, a data e o horário em que ele foi visto pela última vez;
- A ferramenta, então, dispara uma mensagem por WhatsApp para todos os usuários cadastrados no sistema;
- Se a pessoa achar o animal ou tiver algum informação que possa ajudar nas buscas, ela deve entrar num link para falar com o tutor dentro da plataforma.
Outra funcionalidade do serviço é o cadastro de animais que vivem na rua. Para registrar um animal que se encontra nessa situação, basta enviar uma foto dele. De acordo com a prefeitura, o sistema consegue identificar, por geolocalização, a rua e o bairro onde ele está.
Segundo a gestão municipal, com esse cadastro, será possível fazer um censo de animais em situação de rua, que vai servir de base para a realização de políticas públicas, como campanhas de castração e vacinação.
Cadastro nacional
Na quarta-feira (18/12), o presidente Lula sancionou a lei federal 15.046/2024, que permite a criação do Cadastro Nacional de Animais Domésticos, que busca concentrar, num banco de dados, informações sobre tutores e animais. Segundo a nova lei, a plataforma deve ficar disponível ao público na internet.
Com o cadastro, a ideia é ajudar não só na localização de animais abandonados ou desaparecidos, mas também no controle de zoonoses (infecções que atingem animais), na segurança para compra e venda das espécies e no combate aos maus-tratos.
A norma prevê que o governo federal será responsável por criar o cadastro e fiscalizar a implantação, fornecendo um modelo comum de plataforma para os estados e municípios, que devem atualizar a ferramenta com as informações enviadas pelos tutores sobre venda, doação ou morte do animal.
Fonte: g1