A jornalista Juliana Camargo, fundadora da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Ampara Animal, participou do Pânico nesta quinta-feira (06) e relatou o trabalho de proteção. “Recebo toda semana caso de zoofilia, espancamento, abandono. Convivo com o pior do ser humano”, disse Juliana.
Presidente da entidade fundada em 2010, a defensora contou que presenciou maus-tratos quando era criança, já que um vizinho veterinário batia nos animais. “Sempre me lembro de relação muito próxima com animal, na fazenda com ‘viralatinha’ que achava na rua e levava para casa”, falou ao se considerar “uma pessoa sensível” e ex-“ambientalista xiita”.
À equipe comandada por Emílio Surita, a ativista falou que no início do trabalho voluntário ela “dormia aos prantos” com as situações que vivenciava.
A Oscip tem sede em São Paulo mas também atende animais no Rio de Janeiro. “Somos um grande captador de recursos que distribui para outras entidades”, disse ao ajudar, na sua contabilidade, 10 mil animais por mês com dinheiro, ração e atendimento veterinário.
Juliana indicou para que os humanos sempre coloquem uma placa de identificação com dados do tutor e telefone, além de sempre usar coleira nos passeios públicos com os peludos para evitar fugas, roubos e sequestros.
A Oscip organiza o “Baile do Viralata”, evento dedicado apenas aos seres humanos, para levantar verbas para a entidade no próximo sábado (09). Os cantores Buchecha e Gabriel, O Pensador vão se apresentar.
Fonte: Jovem Pan