Robson Fernando
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Uma experiência absurdamente cruel e desumana foi realizada por uma equipe de pesquisadores brasileiros: ratos foram obrigados a inalar fumaça de crack, para que sofressem os efeitos da droga como se estivessem fumando o entorpecente.
Uma equipe de vários cientistas, liderados por Alcides Gilberto Moraes, médico patologista da USP e diretor da Sociedade Brasileira de Patologia, submeteu 24 camundongos de diferentes idades, durante um período de 39 dias, a uma câmara de inalação que queimava amostras de crack obtidas por meio de autorização judicial.
Durante o experimento, os camundongos inalavam 5 g da droga durante 5 minutos. “A baixa quantidade foi utilizada para não causar overdose e matar os animais, porque iria prejudicar o trabalho”, afirmou Moraes. Para ele, a overdose e a morte deveriam ser evitadas apenas porque iriam “prejudicar o trabalho”, não era nenhuma preocupação com o bem-estar de suas vítimas.
Nos dois grupos, o de mais novos e o de mais velhos, os resultados foram a atrofia das células da parede miocárdica, músculo do coração, problema que resultou na perda de peso dos corações.
Outras alterações foram identificadas nas vítimas da bárbara experiência: espasmo nos ramos dentro do miocárdio e aumento significativo da morte programada de células (que é normal, mas apenas até certa quantidade). A perda da capacidade do coração resulta em arritmias, parada cardíaca e morte súbita.
Ainda não se sabe se os mesmos efeitos afetam o coração de seres humanos.
Com informações da Folha Online
Nota: Essa é mais uma das inúmeras torturas de crueldade extrema que só a vivissecção é capaz de proporcionar. Depois de envenenar, embriagar, causar câncer, eletrocutar, induzir dores lancinantes, entre tantas outras barbaridades, chegou a vez de drogar animais. O mais lamentável é que a própria Justiça é cúmplice desse tipo de experiência, uma vez que não só não enquadra a vivissecção como crime de maus tratos contra animais como liberou a aquisição de crack para essa experiência bárbara. Até quando teremos que conviver com as brutalidades da vivissecção e ouvir os argumentos de que ela é “necessária” para a manutenção medicinal de nossa saúde e até de nossa vida?