Uma organização não governamental da Holanda criou um método cruel de detecção de minas terrestres que usa pequenos ratos treinados para encontrar os explosivos. O método criado pelo grupo Apopo já foi usado para limpar campos minados da Tanzânia e em Moçambique, segundo reportagem publicada no site do jornal britânico “Telegraph”.
Os ratos são explorados por terem um olfato aguçado. Eles são treinados recebendo comida como “recompensa”.
Com informações do G1
Nota da Redação: Fazer ao outro o que não gostaríamos que fizessem conosco: será esta a lei que vem regendo o pensamento e as atitudes humanas? Submeter os animais à condição de escravos de nossos interesses, negando-lhes os seus direitos fundamentais à vida e à liberdade é um crime contra a natureza. Mais do que isso, é a constatação de que somos capazes de muito pouco, apesar de termos todos os recursos para agirmos de forma ética, respeitosa e generosa. Enquanto houver um ser mais vulnerável do que nós humanos, sobre o qual possamos usar a nossa força de forma abusiva, covarde e destrutiva, continuaremos a fazê-lo? Ao que parece, não pararemos até que tudo esteja destruído, inclusive nossa própria espécie. É este o único destino possível à raça humana, se assim continuarmos: o fim de tudo. Apenas quando prevalecer um grupo de atitudes diferentes e contrárias à violência, e quando os humanos se unirem para a prática da justiça, do respeito e do bem, aí sim começaremos a conferir ao mundo e à vida um significado, uma importância, um valor. Por enquanto, o que temos feito da vida, ao explorar, maltratar e torturar outros seres sob as justificativas mais imbecis, inconcebíveis e cínicas, é reduzi-la a um instrumento do lucro, da perversidade e da decadência humana. Ah se tivéssemos que trocar de lugar com os animais…