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Raiva animal está sob controle em Ji-Paraná (RO)

29 de junho de 2011
2 min. de leitura
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Ações realizadas pelo Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) da secretaria Municipal de Saúde, com resgate de animais de rua e vacinação contra raiva animal, conseguiu ao longo de 10 anos erradicar a doença em Ji-Paraná (RO). O último registro ocorreu em 2001, e o de raiva humana em 2009 no distrito de Nova Colina.  A conscientização sobre a importância da vacina e a força tarefa dos profissionais da CCZ foram decisivos para controle da doença, que não tem cura e mata.

Na cidade, as campanhas de vacinação imunizam em média 23 mil cães e gatos, sendo  oito mil somente no  setor rural da cidade. No ano passado, mesmo  Ji-Paraná atingindo  a meta na campanha de vacinação, o  Ministério  da Saúde optou em suspender a campanha. O motivo foi a constatação de efeitos colaterais graves e mortes em animais que foram vacinados. Na época os animais vacinados apresentaram hemorragias, dificuldade de locomoção, hipersensibilidade e intensa prostração.

O laboratório onde as vacinas foram adquiridas foi suspenso para averiguação do Ministério da Saúde (MS). As vacinas agora são de outro laboratório recomendado pelo MS.

Foto: Divulgação/ DAM

Orientação

“Para que as pessoas não sintam receio de vacinar o animal iremos orienta-las quanto a segurança do produto. Estamos vivendo uma boa fase. Conseguimos erradicar a doença e isso não pode ser perdido. Todo trabalho que fazemos em Ji-Paraná é com intuito de evitar danos à saúde dos animais. Sempre reforçamos nosso trabalho tanto no setor urbano, quanto no rural”, disse Gilvan Agostinho, responsável técnico.

A raiva é transmitida pela saliva ou mordida de animal contaminado.  A vacinação é o único meio  de conter e evitar a doença.

Centro de Zoonozes está sem estrutura

A situação Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) não é das melhores, o caminhão  utilizado para o resgate de animais de rua estragou e não  tem peças de reposição. A carrocinha também utilizada para resgate de cães e gatos, há duas semanas está parada  com problemas na embreagem. Já o outro caminhão não oferece segurança para tranportar animais de grande porte. O CCZ realizava uma média de  140  a 200 resgates por mês, hoje  os serviços estão  paralisados.

Os animais recolhidos permanecem oito dias no Centro, todos são examinados. Os doentes são tratados ou sacrificados, e os demais colocados para adoção. Os interessados em adotar apenas precisam levar 10 quilos de ração.

Fonte: Diário da Amazônia

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