Na cidade, as campanhas de vacinação imunizam em média 23 mil cães e gatos, sendo oito mil somente no setor rural da cidade. No ano passado, mesmo Ji-Paraná atingindo a meta na campanha de vacinação, o Ministério da Saúde optou em suspender a campanha. O motivo foi a constatação de efeitos colaterais graves e mortes em animais que foram vacinados. Na época os animais vacinados apresentaram hemorragias, dificuldade de locomoção, hipersensibilidade e intensa prostração.
O laboratório onde as vacinas foram adquiridas foi suspenso para averiguação do Ministério da Saúde (MS). As vacinas agora são de outro laboratório recomendado pelo MS.
Orientação
“Para que as pessoas não sintam receio de vacinar o animal iremos orienta-las quanto a segurança do produto. Estamos vivendo uma boa fase. Conseguimos erradicar a doença e isso não pode ser perdido. Todo trabalho que fazemos em Ji-Paraná é com intuito de evitar danos à saúde dos animais. Sempre reforçamos nosso trabalho tanto no setor urbano, quanto no rural”, disse Gilvan Agostinho, responsável técnico.
A raiva é transmitida pela saliva ou mordida de animal contaminado. A vacinação é o único meio de conter e evitar a doença.
Centro de Zoonozes está sem estrutura
A situação Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) não é das melhores, o caminhão utilizado para o resgate de animais de rua estragou e não tem peças de reposição. A carrocinha também utilizada para resgate de cães e gatos, há duas semanas está parada com problemas na embreagem. Já o outro caminhão não oferece segurança para tranportar animais de grande porte. O CCZ realizava uma média de 140 a 200 resgates por mês, hoje os serviços estão paralisados.
Os animais recolhidos permanecem oito dias no Centro, todos são examinados. Os doentes são tratados ou sacrificados, e os demais colocados para adoção. Os interessados em adotar apenas precisam levar 10 quilos de ração.
Fonte: Diário da Amazônia