O flagrante ocorreu por volta das 12h. Um dos animais já se encontrava morto depois de ter sido frito vivo pela família. Os demais estavam escondidos entre as pedras, nas proximidades do flutuante. O responsável pela captura dos animais – Arleci Lima de Oliveira – foi autuado no artigo 138, inciso XXVII da Lei 605/2001, que instituiu o Código Ambiental do Município.
O artigo considera infração muito grave comercializar espécimes de fauna e flora nativa e em desacordo com a legislação e normas vigentes. O responsável foi multado em R$ 20 mil.
Entre os quelônios apreendidos, apenas quatro são adultos. Os demais, filhotes. Todos foram encaminhados para o Refúgio Sauim Castanheiras, mantido pela Prefeitura, para serem avaliados e depois devolvidos à natureza. O iaçá é uma espécie típica da Amazônia e não se encontra na lista dos animais ameaçados de extinção.
O gestor do Refúgio Sauim Castanheiras, Laerzio Chiezorin, explica que o consumo de quelônios é permitido apenas quando são oriundos de criadouros comerciais autorizados.
“O animais apreendidos são ilegais e após a avaliação deveremos dar uma destinação, a depender de onde sejam provenientes”, afirma Laérzio.
No local, além dos iaçás, foram apreendidos também dois papagaios – um mantido preso numa gaiola e o outro amarrado pelo pé.
Fonte: Portal da Amazônia