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Queimadas no norte do RS atingem gravemente os animais

1 de setembro de 2010
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Centenas de focos de queimadas em cidades como Caxias do Sul, São Francisco de Paula, Gramado, Canela, São José dos Ausentes, Cambará do Sul, Bom Jesus e Jaquirana foram constatados na tarde de ontem durante sobrevoo realizado pelo Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM). A prática é proibida no Rio Grande do Sul, mas ainda adotada em larga escala pelos proprietários rurais para renovação de pastagens após o período de geadas, entre agosto e setembro.

Conforme o comandante do CABM, coronel Jorge Luiz Agostini, praticamente toda a metade norte do Estado está tomada pelas queimadas. “Na região dos Aparados da Serra, a fumaça é tão espessa que tivemos que refazer o trajeto do voo.”

O Código Florestal Estadual e a Lei Federal dos Crimes Ambientais proíbe as queimadas, responsabilizando o proprietário da terra. O problema, explica Agostini, é grave e destrói a fauna e a flora da região, pois os animais, quando não são mortos pela ação do fogo, acabam perecendo intoxicados pela fumaça. Uma das espécies mais afetadas é o quero-quero, que faz ninhos no chão e é a ave símbolo do Rio Grande do Sul. “Encontramos de tudo. Cobras, lagartos, tamanduás, tatus, diversas espécies de aves como perdigão e quero-quero. Quando a queimada é em círculos é ainda pior porque eles não têm para onde fugir.”

Além de dizimar a fauna, destruir florestas e reduzir grandes extensões de terra à vegetação rasteira, as queimadas comprometem a qualidade do ar das cidades da região.

Fonte: Gazeta do Sul
 
 

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