De acordo com o Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus, o Pantanal está sofrendo com as piores queimadas nos últimos 20 anos. Devido aos destrutivos incêndios florestais milhares de animais estão morrendo ou apresentando ferimentos graves, enquanto os que sobrevivem têm que lidar com a seca e falta de alimento.
Muitos animais estão morrendo carbonizados ou após o resgate, em decorrência da fumaça inalada e outros problemas acarretados pelo fogo.
Onças-pintadas, antas, tamanduás, entre outros, chegam aos hospitais veterinários com queimaduras graves, principalmente nas patas, e precisam de tratamento urgente. O Hospital Veterinário Ayty, vinculado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) e localizado em Campo Grande (MS), costuma receber 2,5 mil animais por ano, mas já deve atingir essa quantidade em breve, levando em consideração a dimensão dos incêndios.
Os animais que sobrevivem sofrem com a “fome cinzenta”, termo utilizado para descrever a escassez de alimentos e água após uma série de incêndios, que provoca um desequilíbrio na cadeia alimentar. Esse cenário tem mobilizado voluntários, que semanalmente espalham frutas, legumes e água para ajudar a suprir as necessidades dos afetados pela destruição de seus habitats.
Para ajudar esses animais e ONGs locais, o Instituto Razões e o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD Brasil) criaram uma vaquinha. Toneladas de frutas, verduras e raízes estão sendo transportadas e o aluguel de de dois meses um caminhão pipa custa 60 mil reais.
Ajude doando qualquer quantia! Todo auxílio é importante para salvar os animais.