Áreas de conservação ambiental em Minas Gerais têm sido alvo constante de queimadas. Uma delas atingiu o Parque Municipal das Mangabeiras, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e mais de 12 horas de trabalho foram necessárias para controlar o fogo, que teve início na tarde do último domingo (5).
Na segunda-feira (6), brigadistas permaneceram na região e monitoraram os 23 hectares do parque usando um drone. Durante o incêndio, o helicóptero do Instituto Estadual de Florestas também foi utilizado.
“Essa é uma ferramenta com a qual a gente faz um diagnóstico aéreo da situação, identifica onde esses focos provavelmente podem ter começado, para a gente também fazer uma avaliação, digamos assim, da ocorrência como um todo”, explicou ao Fantástico, da Globo, o presidente da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, Augusto Domingues.
A Serra do Espinhaço, na Grande Belo Horizonte, também sofreu com incêndios florestais, que se beneficiam do tempo seco, das altas temperaturas e do vento – fatores que ajudam a espalhar as chamas. O mesmo aconteceu no Parque Nacional da Serra do Gandarela.
Foram mais de 4,5 mil focos de incêndio registrado apenas este ano em Minas Gerais. O número é 80% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. E embora investigações estejam sendo realizadas, o Corpo de Bombeiros relata que a ação humana tem sido responsável pelas queimadas.
“Pessoas vem visitar o parque, de maneira intencional ou não intencional, acabam colocando fogo, deixando lixo, jogando cigarro. Então, na sua grande maioria que a gente lida no nosso cotidiano, são incêndios devido a ações humanas. E devido à vegetação estar muito seca, o incêndio se alastra facilmente”, pontuou o tenente do Corpo de Bombeiros Thiago Lobo Diana.