Celebrado nesta sexta-feira (1), o Dia Mundial do Veganismo é uma data que marca a oposição à exploração animal e serve para motivar quem não é vegano a considerar essa importante transição para uma vida mais compassiva, de respeito aos seres não humanos.
E qual a melhor forma de demonstrar esse respeito do que se recusando a consumir alimentos e outros produtos de origem animal que não existiriam sem que espécies sencientes não humanas fossem subjugadas e/ou mortas?
Parece difícil? Mas não é. Na realidade, é mais simples do que qualquer pessoa possa imaginar, bastando apenas um pouquinho de força de vontade e de empatia por espécies que infelizmente todos os anos matamos aos milhões e bilhões e, sobretudo, sem haver necessidade.
Ao querer mudar, é preciso apenas considerar um novo aporte de informações, se abrir para um conhecimento que permita enxergar que é possível garantir mais qualidade de vida sem a anuência da violência contra os animais. E se isso é possível, por que não tentar? Não há nada a perder, só a ganhar.
Carne, leite, ovos, enfim, quaisquer alimentos de origem animal, são desnecessários para uma vida mais saudável. Se fosse mentira, veganos saudáveis não existiriam, certo? E se esses alimentos, consumidos por motivações diversas, podem ser facilmente substituíveis por fontes vegetais, bastando apenas um pouquinho de interesse em se informar a respeito, reflita então sobre todos os outros produtos baseados em animais. Desnecessários, não?
Hoje, com o crescimento do veganismo, além do farto material diverso disponível sobre o assunto, temos cada vez mais pessoas ao nosso alcance que podem nos ajudar nessa jornada, e que farão isso com um sorriso no rosto, em retribuição à confiança e apreciação da nossa vontade de mudar.
Independente de quais sejam nossas dúvidas, todas podem ser sanadas quando o assunto é uma transição para uma vida vegana. Independente de classe social, todos tempos condições de contribuir com os animais. Mais uma vez, bastando querer.
E ao ajudá-los, reconhecendo que eles não merecem ser explorados para o nosso benefício, ainda que não busquemos qualquer tipo de recompensa, também nos ajudamos ao manifestarmos franca oposição à desconsideração dos interesses de tantos seres sencientes vulneráveis.
Afinal, podemos viver melhor sem tomar parte na violência contra os animais. E fazendo isso, deixamos claro que buscamos mais justiça, um aperfeiçoamento moral não conveniente, menos desrespeito à vida e mais consideração ao que é o outro e às suas vontades.
E acredito sempre que temos mais condições de respeitar um semelhante quando respeitamos um diferente. Porque é o respeito às diferenças e não as similitudes que nos colocam em ponto de avaliação menos rarefeita ou tendenciosamente oportuna.
E se não apenas enxergamos os outros, no caso os animais, mas também reconhecemos os seus valores para além das nossas balizas de interesses, o fazemos por um viés de ampliação da nossa própria racionalidade e sensibilidade, que já não podem ser subjugadas por simples, efêmera e mutável vontade, ainda que tenha sido fundamentada sob os ditames culturais do costume ou da propaganda.
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