Apenas no mês de outubro, foram registrados 294 encalhes de animais marinhos no litoral do Paraná, sendo 284 mortos e 10 vivos, de acordo com a equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
As espécies que mais teve encalhes foram os pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus), bobo-pequeno (Puffinus puffinus), tartarugas-verde (Chelonia mydas), tartarugas-cabeçuda (Caretta caretta). E as regiões de maior ocorrência foram Matinhos e Pontal do Paraná.
Além dos encalhes, foi encontrada a 15ª baleia jubarte sem vida, um problema que tem sido estudado pelos laboratórios.
No caso dos animais que são resgatados com vida, é realizado um encaminhamento para o Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha (CRED), localizando no Centro de Estudos do Mar. Abrigados na unidade, eles são estabilizados e reabilitados. Ao final da reabilitação, são devolvidos à natureza.
O que fazer ao encontrar animais marinhos?
Especialistas reforçam que não se deve tentar resgatar, em hipótese alguma, animais marinhos vivos ou mortos encontrados em praias brasileiras. Nestes casos, o recomendado é isolar o local, manter cães e gatos longe do animal encalhado e acionar um serviço especializado.
No litoral do Paraná, é possível acionar equipes de resgate pelo telefone 0800 642 3341 e pelo WhatsApp (41) 99213-8746.