O Município de Fafe e a ADDAF – Associação de Defesa dos Direitos dos Animais e Floresta – celebraram um protocolo que visa fortalecer o bom funcionamento do canil municipal, melhorando a qualidade de vida dos animais alojados.
Na base deste protocolo, a câmara municipal teve em conta o trabalho desenvolvido pela ADDAF na área do voluntariado e na criação de melhores condições para a estadia dos animais no canil, as várias campanhas bem sucedidas de adopção responsável e a promoção de acções de esterilização que a instituição tem levado a cabo.
Com um apoio financeiro na ordem dos 16 mil euros, a ADDAF compromete-se a melhorar a limpeza dos espaços do canil e área envolvente, tornando o espaço mais atractivo, de forma a proteger o bem-estar animal e aumentar as adopções no canil, a melhorar o maneio na alimentação dos animais e administrar atempadamente a medicação dos animais.
Esta verba servirá também para adquirir os instrumentos e consumíveis necessários às tarefas diárias.
Este protocolo prevê a realização mais frequente de campanhas de adopção, para evitar a sobrelotação do espaço, a promoção de sessões de informação e sensibilização da população sobre o direito dos animais, tendo-se estabelecido também que a ADDAF deve protocolar com empresas de remoção de cadáveres, no sentido se haver uma recolha mensal dos mesmos.
Em contrapartida, a câmara faz a recolha dos animais errantes e respectiva entrega no canil municipal, compromete-se a suportar os custos do fornecimento de água, luz e recolha do lixo, a custear o medicamento destinado à prática de eutanásia em animais e, finalmente, a ceder o veículo de transporte de animais sempre que for solicitado pela ADDAF.
Para além do apoio de 16 mil euros, o Município reforçou o protocolo com mais mil euros para custear despesas em bens e serviços.
Para o presidente da câmara, Raul Cunha, este apoio à ADDAF é fundamental, não só pelo trabalho que os voluntários do canil têm desenvolvido, mas também como forma de melhorar as condições do canil.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Correio do Minho