Por Danielle Bohnen (da Redação)
A diretiva da Sociedade Protetora dos Animais de Valparaíso ficou indignada com o anúncio da Prefeitura informando sobre o início da retirada de animais das ruas e transporte até o canil municipal administrado pela instituição privada em Laguna Verde.
Liliana Valdebenito, secretária da Sociedade Protetora dos Animais, acredita que tal anúncio, feito pelo prefeito Jorge Castro, não é sério, porque não há um acordo formal e o canil já está superlotado e não pode receber mais cães. “Desminto categoricamente sobre algum tipo de convênio realizado com a prefeitura”, já que o tema ainda estava sendo analisado.
Segundo o jornal El Informador, Liliana recordou que há um convênio assinado, mas que não foi cumprido pela prefeitura, “portanto esta notícia não corresponde e nossa instituição anda não decidiu nada a esse respeito e nem sequer viu a proposta municipal”.
Liliana Valdebenito disse que estão realmente superlotados e que “levar mais cães para o canil, que já abriga mais de 500, é inviável, já que culminaria em maus-tratos por confinamento e levaria a brigas violentas por estresse”.
Alheia a esta colocação, uma equipe municipal iniciou a fiscalização na cidade para punir as pessoas que não cumpram a lei de “controle integral da população canina e propriedade, circulação e proteção de animais domésticos”, além de verificar locais que abrigam e alimentam cães.
O secretário de Meio Ambiente, Maurício González, disse que “valorizamos os cidadãos que queiram colaborar entregando uma doação em dinheiro para a Proteção aos Animais, pois eles serão os encarregados de alimentar e cuidar dos cães”.
Mortes em massa
Em outro ponto da cidade, a Organização Flora e Fauna denunciou que mais de dez animais de estimação foram recentemente encontrados mortos em suas casas, supostamente por envenenamento.