Indira Jara
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Na noite de segunda-feira (22), vários voluntários se uniram para realizar o resgate de um cavalo que estava muito debilitado e sendo comido vivo por formigas. O animal estava tão exausto que não conseguia se afastar do formigueiro, e também estava sem se alimentar e desidratado. Provavelmente, foi deixado para morrer no local.
Os voluntários envolvidos no resgate relatam ter sido o caso mais exaustivo e demorado que já haviam feito. O cavalo foi batizado de Guerreiro.
Depois de horas tentar carregar o cavalo, os voluntários conseguiram um guincho, mas a com o risco de atolamento, a máquina não conseguiu chegar aonde o animal estava. O cavalo foi arrastado por mais de 15 metros, para conseguir chegar até o guincho.
Graças a união de várias equipes de protetores (Protetores Voluntários PVH, Socorrista Animal e Vira Lata), o cavalo foi resgatado e foi internado no Hospital Veterinário. O veterinário que assumiu o caso realizou inúmeras tentativas para reanimar Guerreiro, mas seu corpo já estava esgotado.
Os voluntários deixam seu sentimento de repúdio aos órgãos, que deveriam ser responsáveis por situações de resgate e prestação de serviço à comunidade – Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Centro Zoonoses e IBAMA, que omitiram o resgate após diversos pedidos por ajuda (e ainda zombam do trabalho realizado pelos protetores).
Voluntários dos “Protetores Voluntário PVH”.