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Defensores dos animais se unem contra exploração de cavalos e burros

1 de janeiro de 2012
2 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Reprodução/ Bikyamasr

Um grupo em defesa dos animais de Israel está lutando contra a exploração de cavalos e burros que puxam charretes. A argumentação é que eles sofrem à custa dos desejos humanos. As informações são do jornal Bikyamasr.
A campanha foi encabeçada pelo grupo Hakol Chai, que afirma que a exploração continuada por meio de carroças coloca em risco não só os animais, mas também os humanos. O grupo protetor apelou ainda ao Ministério da Agricultura para que a prática seja extinta.
É comum na região que os cavalos sejam alugados para vendedores informais por preços mínimos. Os animais geralmente vivem em condições perigosas e não recebem atendimento veterinário ou alimentação adequada.
“Não são apenas os cavalos que sofrem com a exaustão, má nutrição, doenças e com o abandono. A presença deles nas ruas da cidade é perigosa porque interrompe o tráfego de pessoas e de carros”, afirma o comunicado divulgado à imprensa pelo Hakol Chai.
O grupo assinala que nas cidades de Tel Aviv, Ramat Gan, Kfar Saba e Netanya a prática torna-se problemática.
Para combater o fenômeno, o Hakol Chai lançou a campanha “Witnesses Campaing”, pedindo aos moradores destes locais que tirem fotos dos cavalos puxando charretes e divulguem na página do grupo no Facebook.
“A resposta vinda de cidadãos preocupados tem sido enorme”, disse Tal Sahar, diretor do grupo Hakol Chai. “Uma norma proibindo a prática está mais que atrasada, mas autoridades municipais mostraram-se incapazes de fazer cumprir as leis de proteção animal já existentes.”
“Os abusos a animais em Israel fazem parte de uma ideia geral e sistematizada de que o Estado judeu pode fazer o que quiser e quando quiser, não importa o dano e o sofrimento que cause. É algo triste e lamentável”, disse Mark Schwartzman, estudante universitário em Tel Aviv, ao jornal.
É por este motivo que ele e outros estão apoiando a campanha e esperando que o país acabe com os abusos completamente.

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