Uma protetora de animais está fazendo uma ação de mobilização para arrecadar casinhas de cachorros para o bairro Nova Catanduva I. A ação é para os mais de 50 cachorros e gatos que não tem casinha e que ficam soltos pelas ruas.
De acordo com a protetora Suzana Alves de Araújo, como o bairro é novo, muitas casas ainda não tem muro e nem garagem para os animais ficarem.
“Foi vendo essa atual situação no bairro que resolvi fazer essa ação na rede social. Há anos que sou protetora e tudo que eu peço pelo Facebook eu consigo. O povo é muito solidário”, informa a protetora.
Suzana não faz parte de nenhuma Organização Não Governamental (ONG) e trabalha em prol dos animais e conta com a ajuda de pessoas solidárias.
“As pessoas que fazem parte do nosso grupo de amigos solidários eu costumo chamá-los de ‘Corrente do bem’. Todos ajudam e essa é uma atitude voluntária”, diz.
Para a protetora ver a situação dos animais no bairro até tiravam o seu sono.
“Eu não conseguia dormir quando passava e via eles lá ao relento. E agora com esse frio então, meu Deus o que vai ser deles”, conta.
Suzana não pede dinheiro, pede que as pessoas que possam ajudar que doem as casinhas, lonas, plásticos e paletes.
“Para não estragar as casinhas, também estamos aceitando doações de paletes para colocarmos as casinhas em cima. As lonas e plásticos vão servir para cobrirmos as casinhas que se por um acaso chover. Elas estarão protegidas”, diz.
Ações
Além da mobilização das casinhas para os animais, Suzana também leva cachorros para castrar, ajuda com remédios e cirurgias aos animais carentes.
“Eu vou atrás de ajudar os animais, e sempre conto com a ajuda da população. Uma ONG uma vez por mês me dá uma castração. Outros compram remédio e outros ajudam com a divulgação”, aponta.
Entrega
Quando as casinhas são entregues, alguns ficam com receio e não atende bem a protetora.
“Tem pessoas que agradecem sim, mas tem aqueles que não nos tratam bem, mas não me importo. Eu faço pelos animais e não pelos os donos. Eu penso no bem estar do animal e essa é minha maior recompensa”, frisa.
Fonte: O Regional