Rô Guimarães
Uma protetora postou em sua página no Facebook um texto de homenagem e despedida a Jazz Minie, uma ratinha resgatada de maus-tratos que, infelizmente, veio a óbito. Espera-se que essas lindas palavras sirvam como incentivo ao respeito e reconhecimento desses nobres animais já tão massacrados pela pseudo ciência e por pessoas vis. Leia e reflita:
“Ontem, dia 2/10/2015, a encantadora, carinhosa e lutadora Jazz Minie se foi, vítima de uma pessoa terrível, abril quando eu a resgatei junto com a Gaya, ambas saíram do holocausto desnutridas, muito magrinhas, numa micro gaiola sem condições algumas de higiene, a gaiola estava compactada, Jazz em cima num espaço de 30×20 e a Gaya embaixo separadas, fezes acumuladas e mofadas, água esverdeada, ração de última qualidade. Qdo cheguei na casa, a gaiola estava no chão o que já configura maus-tratos, pq tem cães e outros animais lá…..lugar escuro, úmido, essas ratas passaram por muita coisa ruim, pois viram seus amiguinhos e parentes serem atacados por outros animais. Pessoas irresponsáveis, despreparadas, vis, não deveriam cuidar de animais, deveriam questionar a si próprias. Cuidar de animais não é modinha, não deveria ser para impressionar outras pessoas, e nem por uma bondade instantânea que quando passa a paixão a bondade também se vai. A saudade ficará isso é fato, Jazz foi uma ratinha incrível, as brincadeiras de lutas com meus dedos, saltinhos de felicidade minha cabritinha feliz, mesmo doentinha sua alegria foi contagiante, a carinha de anjo mais de anjo que já vi, sua cauda serpenteando qdo via sua imagem refletida no espelho, fazia-nos rir muito, suas brincadeiras de esconde e pega pega também. Vc meu anjo encantador, não chegou a viver um ano, mas foi uma luz que iluminou nossas vidas. Ainda há alguns que não conseguem entender meu amor por ratos. Mas é tão óbvio, quem conhece ratos sabem o quão são especiais, roedores adoráveis e muito inteligentes, são os animais que mais sofrem as torturas da pseudo ciência e outros lugares que insistem em torturá-los. Merecem todo o nosso respeito. Até a próxima Jazz Minie”.