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MACAPÁ

Protetora que teve casa atingida por incêndio faz campanha para ajudar animais afetados

8 de maio de 2022
4 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Pixabay

Uma das casas afetadas pelo incêndio que ocorreu na terça-feira (3) em uma loja de peças automotivas em Macapá abrigava cerca de 70 animais resgatados das ruas e vítimas de maus-tratos. O local precisou ser interditado por conta dos riscos após o sinistro. A protetora responsável pelos animais, que foram realocados em locais seguros, pede ajuda para consertar as partes afetadas pelo acidente.

Milene Diniz, de 53 anos, é apaixonada por animais e é voluntária em uma ONG de proteção aos animais, a Gateiros Tucujús (Gatu). Por isso, em casa ela destinou um espaço só para os animais ajudados pela iniciativa. Na residência, ela mora com o marido.

Por conta do fogo esta semana, os animais precisaram ser retirados às pressas do local.

“Os primeiros animais que eu consegui retirar, quando as chamas não estavam tão grandes, foi mais tranquilo. Depois que começou a tumultuar, com muitos bombeiros e outras pessoas, eles ficaram muito estressados e foi extremamente complicado o resgate. As caixas de transporte também vieram depois, já que o acesso das pessoas estava difícil por conta do congestionamento no trânsito”, explicou a voluntária.

Todos os animais foram regatados em situações de maus-tratos. No mês passado, a campanha “Abril Laranja” destacou a prevenção contra a crueldade animal.

A casa foi interditada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) do Amapá e está completamente vazia, pelo menos até este sábado (7). Não há previsão de quando o espaço será liberado novamente para reforma e habitação.

Durante a ação das equipes para conter as chamas, Milene teve a ajuda de outros voluntários para salvar a vida dos animais. Cerca de 70 animais, entre cães, gatos e até um jabuti, estavam lá. Com o estresse por causa do incêndio, muitos começaram a se esconder, o que dificultou a retirada.

A organização voluntária não possui uma sede fixa, por isso os animais são abrigados nas casas dos próprios protetores, que se responsabilizam pelos resgates e também pelos cuidados.

Os animais foram levados para locais improvisados, mas que precisam ser adaptados para recebê-los. Por isso, a protetora e a ONG estão mobilizando uma campanha nas redes sociais para arrecadar materiais de limpeza, ração, comedouros e outros itens necessários, além de dinheiro para ajudar a custear os danos ao gatil.

“Logo no início, alguém estava tentando se aproveitar e começou a pedir doações dizendo que era para os meus animais. Mas todas as nossas doações são arrecadadas através do CNPJ da ONG, que está disponível nas nossas redes sociais”, reforçou Milene.

Fonte: G1

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