Duas ativistas em defesa dos direitos animais foram agredidas ao investigar uma denúncia de maus-tratos contra um cachorro, em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná. Uma das vítimas postou um vídeo nas redes sociais relatando a agressão, com o nariz sangrando. O infrator ainda não foi localizado pela Polícia.
A professora Lory Andrade e sua amiga Noely Casani, foram averiguar a situação de um cãozinho que era mantido preso a uma corrente, sem comida e sem água limpa. Quando as ativistas chegaram na chácara onde o cão vivia, foram recebidas pelo tutor do animal, que as levou até o cachorro. O homem se enfureceu quando as mulheres disseram que as condições que o animal estava era considerada como crime ambiental.
“Esse senhor veio com violência e deu um soco no meu nariz. Mesmo ele vendo todo o sangue, ele pegou duas pedras. A filha dele que impediu, apesar que ela foi bem agressiva também. Pegaram a chave do nosso carro e tive que pedir ajuda para sair dali. Foi como uma cena de terror”, disse Lory em entrevista para a RPC.
Depois da agressão, as protetoras acionaram a Polícia Militar que escoltou as duas de volta a propriedade, mas o homem já tinha ido embora. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil está averiguando o caso. O cachorro foi resgatado pela ONG Vila Animal.
Qualquer pessoa que encontre um animal em situação de maus-tratos ou abandono, seja em casa ou comércio, pode denunciar à Polícia. O crime cometido contra animais é previsto na lei federal Sansão, que penaliza os infratores com reclusão de dois a cinco anos, e pagamento de multa, que com o agravamento da morte do animal, pode chegar a 40 mil reais.