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Protestos do movimento Rebelião Contra a Extinção vão durar o mês todo

27 de maio de 2019
3 min. de leitura
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Protestos organizados pelo movimento Rebelião Contra a Extinção | Foto: Extinction Rebellion
Protestos organizados pelo movimento Rebelião Contra a Extinção | Foto: Extinction Rebellion

Tomando a frente das ações para conscientização da população em relação a emergência climática em que vivemos e a ameaça de extinção em massa já prevista e alertada pelos cientistas, a organização ambiental fechou áreas de Londres, na Inglaterra, na semana passada na tentativa de chamar a atenção para a urgência da questão e intimar os líderes políticos a agir e tomar posição.

Movidas pela seriedade e embasamento cientifico das manifestações uma série de empresas (Ecotricity, The Body Shop, entre outras) tem apoiado a organização ambiental Extinction Rebelion (Rebelião contra a Extinção, na tradução livre).

A Extinction Rebellion (XR, na sigla em inglês) fechou partes de Londres na última semana durante os protestos de conscientização realizados na cidade. A polícia executou 1.065 prisões. As manifestações começaram em 15 de abril e estão programados para continuar até dia 29. Os ativistas têm áreas-alvo como a Parliament Square, Marble Arch e Picadilly Circus.

Exigindo ações em relação ao clima

A organização, que se descreve como “uma rede apolítica internacional”, usa uma ação direta não-violenta para “persuadir os governos a agir sobre a situação do clima e a emergência ecológica” a que esgamos submetidos.

Eles tem três demandas, pedindo ao governo que “diga a verdade” declarando uma emergência climática e ecológica, trabalhando com outras instituições para comunicar a urgência da mudança.

O governo precisa agir agora para deter a perda de biodiversidade e reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa à estaca zero até 2025, e ir além da política, criando e sendo guiados pelas decisões de uma Assembléia de Cidadãos sobre justiça climática e ecológica.

Empresas líderes

Representantes de várias empresas de grande porte e líderes de setor escreveram para o jornal The Times, apoiando os protestos e dizendo que “indústrias e empresas inteiras” precisam ser redesenhadas

“Ao contrário do que se acredita, há apoio do setor empresarial para a agenda da Extinction Rebellion (XR)”, escreveram os líderes empresariais. “Os custos de vários milhões de libras que os protestos da Extinction Rebellion impuseram aos negócios são lamentáveis, assim como os inconvenientes para os londrinos. Mas os custos futuros impostos às nossas economias pela emergência climática serão muito maiores”.

“As pressões intensas pedem por mudanças, mas mesmo as empresas mais comprometidas precisarão de tempo para responder às demandas. Saudamos a notícia de que a Extinction Rebellion está desenvolvendo uma nova plataforma, a XR Business, para envolver líderes empresariais, investidores e consultores, no intuito de impulsionar as coisas, a ideia é convocar uma reunião de ativistas e especialistas da XR com líderes de negócios e influenciadores”.

Mudando a maneira como os negócios funcionam

A organização acrescentaram que a maioria das empresas “não foi projetada para o contexto em que estamos vivendo de emergência climática em desenvolvimento” e disse que há, portanto, uma necessidade urgente de “redesenhar indústrias e empresas inteiras, usando metas baseadas em ciência”.

Os líderes empresariais propuseram que as empresas fizessem uma declaração assumindo o compromisso de enfrentarmos a emergência climática e organizarmos uma sessão extraordinária em uma reunião de diretoria para considerar o caso de ação urgente, acrescentando: “Incentivaremos as equipes de gerência sênior das quais

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