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FUTURO

Proteína alternativa é tendência entre tecnologia de alimentos

“As tendências da tecnologia de alimentos marcam uma mudança em direção a escolhas alimentares sustentáveis e personalizadas."

14 de agosto de 2021
Rafaele Franco | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Fonte: Niek Verlaan via Pixabay

Proteínas alternativas são a maior tendência em tecnologia de alimentos para 2021. É o que aponta a pesquisa realizada pela StartUs Insights. Segundo o site Vegazeta, a conclusão foi tirada da análise das transformações estimuladas por novas demandas de consumo.

“As tendências da tecnologia de alimentos marcam uma mudança em direção a escolhas alimentares sustentáveis e personalizadas. Isso inclui proteínas alternativas, alimentos locais, nutracêuticos e nutrição personalizada”, diz o relatório.

A avaliação foi feita com dados de 5.065 startups e scaleups globais e os dados revelam que as proteínas alternativas estão ganhando mais visibilidade, mais mercado e mais investimentos devido a maior preocupação com o impacto ambiental que o atual sistema alimentar causa.

“Os consumidores estão optando por proteínas alternativas devido a preocupações com a saúde e o meio ambiente, o que está se tornando uma das tendências mais relevantes da tecnologia de alimentos.”

O que são proteínas alternativas:

Segundo a cientista Katherine Matos, em entrevista para a revista Marie Claire, “são tecnologias para alimentar o planeta de forma segura, justa, sustentável e em quantidade suficiente. As proteínas alternativas são novas fontes de proteínas, criadas como opções às convencionais de origem animal: carne, ovos, leite e frutos do mar. Podem ser de origem vegetal, obtidas por processos de fermentação ou cultivadas a partir de células.”

Além das já famosas “carnes vegetais” a pesquisa também cita alimentos compostos por microproteínas entre as principais fontes de proteínas alternativas. “Não são apenas ricas em nutrientes, mas também minimizam o uso de recursos da fazenda à mesa, ao contrário da proteína do gado”

Inovação

“Avanços em impressão 3D, fermentação e biologia molecular permitem que as startups desenvolvam soluções alternativas sustentáveis de produção de proteína. Isso ajuda as empresas de alimentos a compensarem as preocupações éticas e a pegada da produção industrial de carne”, acrescenta a StarUs.

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