Enquanto a campanha pela elaboração de uma declaração de direitos para os cetáceos está apenas começando, a dos grandes macacos (gorilas, orangotangos e, sobretudo, chimpanzés) arrasta-se há muito tempo.
Há várias décadas ativistas têm tentado fazer aprovar um documento que garanta a esses animais o direito à vida e à liberdade.
Por enquanto, o passo mais significativo foi a proibição, em praticamente todos os países – com exceção dos Estados Unidos e do Gabão – de experiências em que os chimpanzés sejam infectados com algum patogêneo.
Pesquisas com primatas ainda são permitidas, causando dor e sofrimento para esses animais.
Nos Estados Unidos da América, há grupos de ativistas que pedem a suspensão de experiências com os chimpanzés. Hoje, a maioria dos laboratórios que utilizam chimpanzés concentra-se na descoberta de uma vacina para a hepatite C. Muitos desses estudos contam com dinheiro de países que proíbem testes com esses macacos no próprio território.
O assunto incomoda muitos cientistas, mas, por enquanto, ao menos a reprodução em cativeiro nos Estados Unidos da América está proibida.
Com informações do Jornal de Angola