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MAUS TRATOS

Proprietária de centro de resgate de aves é presa por manter os animais em más condições

Pássaros de diferentes espécies estavam muito machucados e em locais inapropriados

25 de janeiro de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
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O falcão-peregrino que precisou ser sacrificado Foto: RSPCA

Proprietária de um centro de resgate e reabilitação de aves recebeu uma proibição vitalícia para manter animais após inspetores encontrarem dezenas de aves selvagens mortas e feridas no estabelecimento. Carol Gravenor, de 67 anos, do Reino Unido, admitiu seis infrações conta leis de bem-estar animal depois que 26 aves foram resgatadas de seu santuário.

O Caerphilly Bird Rescue, ONG conhecida pela reabilitação de aves no sul do País de Gales, era administrado por Carol e seu marido Ray até a morte dele em 2021. A inspeção foi realizada em abril de 2023, mas o julgamento foi realizado na última terça feira, 23.

Entre os animais encontrados, estava um falcão-peregrino com um olho faltando que vivia em uma gaiola suja e pequena demais para estender suas asas, informou a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA). Ele teve que ser sacrificado, junto com outras 20 aves.

Keith Hogben, inspetor da RSPCA, descreveu condições insalubres e perigosas encontradas durante a inspeção. Algumas aves estavam vivendo em uma cozinha dentro da propriedade, enquanto outras estavam soltas no jardim e algumas estavam enjauladas em galpões. 20 foram encontradas mortas. Os pássaros selvagens encontrados incluíam pombos, melros, corvos, gralhas, o falcão-peregrino mencionado anteriormente e um abutre.

“Havia muitas gaiolas sujas vazias empilhadas umas sobre as outras no jardim. No quintal havia vários pombos andando que pareciam ter asas caídas, junto com alguns patos domésticos, um ganso doméstico e uma galinha claramente manca. Fomos convidados para dentro da casa e, sobre a mesa da cozinha, havia dois melros jovens e um pombo filhote”, declarou Hogben.

Todas as aves foram enviadas para avaliação por um veterinário especializado em vida selvagem no RSPCA West Hatch Wildlife Centre, onde apenas cinco pombos foram considerados aptos para a chance de reabilitação.

Gravenor foi condenada a 14 semanas de prisão, com suspensão por 12 meses. Seu advogado afirmou que sua respiração foi afetada pela condição respiratória conhecida como ‘pneumonia do criador de pombos’, e ela vinha enfrentando dificuldades desde a morte de seu marido.

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