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EXPERIMENTAÇÃO

Ativistas protestam contra a prática de vivissecção realizada na Universidade do Arizona (EUA)

Eles afirmam que a instituição tem acesso à tecnologia avançada e métodos de testes substitutivos, mas não usam

30 de abril de 2024
Júlia Zanluchi
1 min. de leitura
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Foto: In Defense of Animals

Ativistas da In Defense of Animals e do SPEAK, grupo de direitos animais de Tucson, se uniram para protestar contra a Faculdade de Medicina da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos por seu envolvimento em crueldade extrema contra animais. O protesto marcou o terceiro ano consecutivo de ação durante a Semana Mundial pelos Animais em Laboratórios.

A universidade tem sido alvo de críticas por seu uso contínuo de vivissecção, ato de dissecar um animal vivo para pesquisas, em animais, incluindo experimentos de mapeamento cerebral em primatas e procedimentos de treinamento cirúrgico em porcos vivos. Essas práticas têm sido condenadas por causar sofrimento imenso e morte aos animais envolvidos.

Brittany Michelson, especialista em campanha para animais em cativeiro na In Defense of Animals, expressou indignação com as ações da universidade. “Estamos indignados que a Universidade do Arizona esteja realizando experimentos extremamente cruéis, invasivos e arcaicos em primatas e porcos – esses testes devem ser interrompidos imediatamente”, afirmou.

Michelson enfatizou que métodos modernos, que não utilizam animais, estão prontamente disponíveis e devem ser priorizados em relação a práticas desatualizadas. A universidade tem acesso à tecnologia de simulação avançada e métodos de teste alternativos, como modelagem computacional e ensaios clínicos, que poderiam substituir a necessidade de experimentação animal ao vivo. Apesar dessas alternativas, eles persistem em usar animais vivos para fins de pesquisa.

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