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Projetos são implantados em cidades de SP, onde cresce o número de cães e gatos

10 de agosto de 2010
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Cães e gatos acompanham os homens sempre como bons amigos. Nos últimos anos, a quantidade desses animais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 10% a 16,7% da população humana. Para protegê-los, foram implementadas políticas públicas. As municipais são embasadas na legislação federal (lei de crimes ambientais 9605), que institui o Código de Proteção aos Animais do Estado.

O crescimento da população canina e felina fez crescer na mesma proporção os estabelecimentos especializados em cuidar da saúde e do bem-estar dos animais. Porém, o atendimento veterinário tem custos que para grande parte da população se torna inviável. O abandono dos animais é uma das consequências comuns nas comunidade de baixa renda.

Na região de Bauru (SP), alguns municípios dão passos largos em direção à luta pela saúde e qualidade de vida desses animais, especialmente os abandonados, que vivem nas ruas sendo maltratados e alimentados com restos de comida. Ou mesmo aqueles animais que vivem com famílias de baixo poder aquisitivo, sem condições de proporcionar tratamentos veterinários, quando eles adoecem.

Pensando em beneficiar os moradores e os animais, o município de Jaú (SP) está saindo na frente e montando uma clínica municipal para dar apoio aos tutores de cães e gatos de menor poder aquisitivo. A intenção é dar qualidade de vida aos animais e preservar a população de doenças que possam ser transmitidas pelo melhor amigo do homem. Além dela, a cidade possui um canil que faz o controle de zoonoses. Um projeto aprovado recentemente pelo legislativo prevê ainda campanhas de orientação sobre a responsabilidade dos animais domésticos e vacinação.

Para evitar a transmissão de doenças e os maus-tratos aos animais, algumas prefeituras se desdobram para oferecer serviços gratuitos ou parcialmente gratuitos como a castração que evita o crescimento da população animal. A adoção é outra estratégia utilizada para retirar os cães das ruas das cidades. Em grande parte dos municípios, as organizações não governamentais (ONGs) acabaram encampando a ideia.

Uma associação que luta pela proteção dos animais de pequeno porte de Barra Bonita (SP) desenvolveu um projeto em parceria com a prefeitura que envolve os moradores de cada região da cidade. Os animais abandonados são tratados no local onde estão. Após medicados, eles permanecem em uma residência voluntária até que tenha sua saúde restabelecida. Alguns são adotados rapidamente graças ao apoio dos veículos de comunicação da cidade que divulgam.

Em Lençóis Paulista estava previsto para ser colocada em prática este ano a castração de animais machos, mas o projeto teve de ser adiado por conta de um furto ocorrido no canil municipal. A verba que seria utilizada para adequação da sala cirúrgica precisou ser usada para a aquisição de equipamentos levados por ladrões. A ideia é fazer o planejado, porém a longo prazo. No último evento voltado à adoção de animais, realizado em julho passado, foram disponibilizados 16 dos quais 15 foram levados para casa por moradores da cidade.

Macatuba (SP) não tem canil e são poucos os animais abandonados, segundo a diretoria de vigilância sanitária. Os animais que não têm tutor e aparecem doentes são tratados por um veterinário prestador de serviços. As adoções são anunciadas na rádio ou pela própria clínica que cuida dos animais.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

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