Desde 2019, o Centro de Referência para Animais em Risco de Curitiba resgata cães e encontra um lar para eles. Já foram 54 adoções de animais com deficiência.

“Eles conseguem suprir essa falta dessa patinha que eles têm. Alguns são enucleados, que a gente chama, não tem um olhinho, mas a visão é totalmente suprida com um outro olho. E eles conseguem se adaptar e levar uma vida totalmente normal”, explica a médica veterinária Jéssica Valente.

Larissa Tanaka teve muitas dificuldades quando o Argos ficou paraplégico e da falta de informações teve a ideia de auxiliar outras pessoas, tutores de cães com algum tipo de deficiência.

Os encontros acontecem pelo menos uma vez por mês, e neles, relatam as dificuldades do dia a dia e trocam experiências entre si, e com médicos veterinários voluntários.

“Foi um projeto que surgiu da dor e partiu para o amor. Então, a gente leva esse acolhimento e a informação correta de uma maneira mais rápida para as pessoas resolverem essa situação em casa”, explica Larissa.

Em quatro anos, mais de cem tutores e cães já participaram do projeto, não apenas em Curitiba. A Rita Pontes mora em Guajará-Mirim, em Rondônia, e quando ela adotou o Lázaro, que é paraplégico, teve várias dúvidas.

“O caminho que a gente havia decidido era certo, era o correto. Não havia necessidade de eutanásia. O Lázaro é um cachorrinho super feliz, super dinâmico, super amoroso, agitado. É lindo de ver a vontade de viver e a alegria que ele tem”, conta.

Fonte: G1