Em setembro de 2012, um mês antes das eleições municipais, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse que as obras para a construção do Hospital Público Veterinário Vitória iniciariam em, no máximo, 90 dias. Dez meses depois, o projeto ainda não saiu do papel. Na verdade, a ideia apresentada sofreu tantas alterações que retornou para o arquiteto responsável pelo empreendimento.
A titular da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), a primeira-dama Regina Becker, acredita que até o final deste ano será lançada a pedra fundamental do tão esperado hospital veterinário. Segundo ela, neste período, o projeto passou pela apreciação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado, do corpo técnico do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Hospital da Ulbra. “O layout do hospital foi totalmente modificado após as apreciações. Além disso, a metragem de 1.100m2 passou para 2.200m2 para realizar todas as medidas necessárias para o correto funcionamento do local”, explica a secretária.
Regina informou que, neste momento, o projeto está com o arquiteto Rodrigo Souza, proprietário da Souza e Campelo Arquitetos Associados, escritório contratado pelo empresário Alexandre Grendene para executar a proposta. “A construção deve levar dez meses”, informa ela.
No início deste ano, a Seda afirmou que a abertura do hospital seria em 2013, apesar de ter confirmado que as obras estavam atrasadas por conta de problemas técnicos na elaboração do projeto. Pioneiro no País, o complexo será construído no bairro Jardim Botânico, por meio de parceria entre prefeitura e iniciativa privada. O município cedeu o terreno, e a Nova Vicenza Negócios e Participações S.A. doou os recursos necessários. O espaço estará situado na rua Comendador Tibiriçá.
A administração do hospital ficará sob responsabilidade do município. A contratação de veterinários e funcionários administrativos será via concurso público. O foco da prestação dos serviços gratuitos da instituição será para os animais oriundos de famílias com renda de até três salários-mínimos.
Fonte: Jornal do Comércio