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PARTE DA FAMÍLIA

Projeto de lei quer permitir enterro de animais em cemitérios públicos de Curitiba (PR)

10 de janeiro de 2025
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Um projeto de lei quer permitir o enterro de animais em cemitérios públicos de Curitiba. A proposta foi apresentada pela vereadora Andressa Bianchessi (União).

O texto prevê que o serviço será destinado, prioritariamente, ao animal domésticos da família que possui a concessão para usar a sepultura ou gaveta em um dos cemitérios públicos da cidade.

Poderão ser sepultados, se o projeto for aprovado, animais domésticos que tenham convivido com os tutores e que pesem, no máximo, 120 kg.

A previsão é de que o projeto seja lido na sessão de 3 de fevereiro da Câmara Municipal. Depois disso, precisará passar por comissões antes de ser votado em Plenário.

Regras sanitárias

O projeto prevê a exigência de que tutor tenha uma Guia de Autorização para Liberação e Sepultamento de Animais Domésticos. Veja a seguir o que deverá constar nela.

Outra exigência é que os corpos dos animais sejam envelopados em embalagens de material neutro, resistentes a danos.

O texto ainda estabelece que os restos dos animais só poderão ser retirados após, pelo menos, dois anos da data em que foram sepultados.

O que deverá ter na Guia de Autorização?

Caso seja aprovado, o projeto de lei define que o documento contenha obrigatoriamente:

Nome do cemitério municipal de destino do animal;
Data do óbito, raça e nome do animal;
Dados pessoais, endereço e informações de contato do tutor ou responsável que está requerendo o sepultamento;
Declaração de óbito feita por veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) com causa da morte, atestando a não ocorrência de doença transmissível ao ser humano e segurança em proceder ao sepultamento do animal;
Autorização do responsável pela sepultura, gaveta, lóculo ou carneiro para que o sepultamento seja efetuado.

O texto declara que as despesas da emissão da Guia de Autorização, bem como do sepultamento, serão de responsabilidade do tutor ou responsável pelo animal.

Fonte: G1

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