Por Helena Terra (da Redação)
Ativistas pelos direitos animais comemoraram em Nevada (EUA) a assinatura de uma lei que criminaliza certos atos de crueldade contra animais ao invés de apenas classificá-los como contravenções.
Conforme publicado na ANDA, a lei leva o nome de Cooney, um beagle misturado que fora brutalmente torturado e assassinado por seu tutor Raymond Rios. Segundo informações da Animals Change, ele levou o corpo da cadela ao abrigo onde ele a adotou e disse à gerente do local tudo que havia feito com ela. Holly, a gerente, imediatamente o denunciou e mostrou aos policiais o corpo de Cooney. Mas, como à época o feito era mera contravenção e não havia flagrante, Rios não foi preso nem autuado.
A cara e a história de Cooney impulsionaram o apoio dos legisladores à criminalização da crueldade contra animais, e possibilitou a percepção de que seres humanos são capazes de fazer coisas terríveis àqueles que amam.
Muitos dos empregados do abrigo se lembravam de Cooney e ficaram arrasados com o acontecido. Ainda estão sob processo de cura de tanta dor. Mas entendem que a cadelinha teve uma missão maior, que foi a de representar outros animais com o propósito de melhor protegê-los com a nova lei.
A lei é um avanço nos casos de crueldade contra animais, que muitas vezes possuem cunho doméstico. As leis devem ser rígidas, mas igualmente rígidas devem ser as punições para quem inflige os maus-tratos.