Um projeto de lei que facilita a matança de leões marinhos que se alimentam de salmão no rio Columbia foi aprovado no senado dos Estados Unidos.
A medida permitirá um processo mais ágil para que os estados de Washington, Idaho, Oregon e várias tribos do noroeste do Pacífico capturem e matem os leões-marinhos.
Os defensores do projeto dizem que a medida protegerá o salmão e a truta e dará aos gerentes de vida selvagem maior flexibilidade para controlar os leões marinhos.
Os críticos chamam a solução covarde de mal concebido e dizem que matar os animais de forma covarde não vai resolver o problema do declínio das populações de salmão.
Novas diretrizes, envolvendo os animais entraram em vigor no dia 17 de abril, e permitem que qualquer leão marinho que seja visto na área em cinco ocasiões, ou que tenha sido visto comendo peixe (atum) deve ser colocado em uma lista para remoção letal.
Os critérios anteriores exigiam que ambas as marcas fossem atendidas. Autoridades dizem que 10 leões marinhos foram mortos até agora este ano, a maioria como resultado da mudança de política. Um estudo descobriu que a mudança pode aumentar o número de leões marinhos mortos em 66%.
O governo federal atualmente autoriza os estados a matarem leões marinhos perto da represa de Bonneville, a leste de Portland, Oregon, mas somente se os responsáveis documentarem individualmente os animais que estão causando problemas.
O projeto foi patrocinado pelo senador de Idaho, Jim Risch, e a senadora por Washington, Maria Cantwell, e já foi aprovado pelo senado. O texto do projeto é semelhante à legislação que a câmara aprovou em junho do ano passado.
Matar os leões marinhos, retirar vidas, nunca será a solução a ser adotada. O declínio das populações de salmão se dão em função do desequilíbrio na cadeia alimentar causado pela pesca (intenções comerciais, ganho, lucro, venda) que impede a reprodução dos animais há tempo de suprir o déficit causado pelos pescadores com suas redes de grande escala.
A natureza tem seu equilíbrio próprio e perfeito as cadeias alimentares obedecem a esses critério endêmicos. Tentar culpar os leões marinhos por consequências que os seres humanos causam, é no mínimo, incoerente e equivocado.
Essa irresponsabilidade custará as vidas de animais inocentes que nada mais fazem do que seguir seus instintos e se alimentar.