Após discussão e votação na Câmara Municipal, é proibido o sacrifício de animais na cidade de Barretos, no interior de São Paulo. Aprovado na noite de segunda-feira (28/06), o projeto de lei entra em conformidade com a Lei Estadual nº 12.916/08, que veda a “eliminação da vida de cães e de gatos” pelas zoonoses.
A exceção à legislatura se aplica aos casos de eutanásia, nos casos de males, doenças graves ou infectocontagiosas. De acordo com o vereador Guilherme de Ávila (PMDB), autor do projeto, os animais soltos nas ruas estão sujeitos a vários tipos de maus tratos, tanto por parte da população em geral, como também de outros animais, passando fome, frio e provocando inúmeros acidentes de trânsito, que muitas vezes acabam vitimando pessoas.
Ávila acredita que a vida desses cães e gatos poderia “ser mais digna e saudável”, além de atribuir ao município responsabilidade pelo recolhimento dos animais de rua. O parlamentar também defende o direito dos animais ao respeito e à proteção do homem. “Nenhum deles deve ser maltratado, pois todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida”, defende o político barretense.
Em Barretos o problema com animais abandonados é cotidiano. Segundo estimativa feita pelo Instituto Pasteur em 2008, aproximadamente 28 mil cães estavam nas ruas do município. Mas a tesoureira da associação Amigos Barretenses dos Animais (ABA), Maria Luiza Paiva e Silva Lelis, acredita que este número, em dois, pode execeder os 30 mil. “A procriação de cães está descontrolada em Barretos. É um absurdo o município não ter estrutura para abrigar animais”, protesta.
Fonte: Revista Inove Ambiental